NOVAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

NOVAS TECNOLOGIAS COM VELHAS PEDAGOGIAS NÃO SERVEM PARA NADA



Ángel Pérez
Ángel Pérez
O título desse post é uma declaração de Angel Pérez, professor da universidade de Málaga na Espanha e pesquisador de inovação digital.

De fato, muitas de nossas escolas utilizam as TDIC - Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - sem inovar na proposta pedagógica.

Nesse contexto, vale ressaltar que recentes pesquisas revelam que boa parte de nossas escolas, principalmente as públicas, têm conexão com a internet inadequada para a aplicação plena desses novos métodos de ensino.

Então, como inovar nesse quadro que limita a utilização de um importante recurso de pesquisa, colaboração, produção de conteúdos e tudo mais?

Além disso, vale relatar que vários professores utilizam as TDIC - quando as têm à disposição - para, apenas, complementar o modelo de ensino tradicional.

Ou seja: de um lado, temos limites tecnológicos; de outro, temos profissionais que não receberam formação adequada para utilizá-los de modo inovador e disruptivo.

Além disso, sabemos que não é fácil passar de um modelo tradicional - em que se está inserido e acostumado a atuar há tanto tempo - para um novo modelo onde o fator incerteza causa insegurança e medo de tentar e errar.

A questão é que, nesses novos modelos, o erro deve ser parte do aprendizado - inclusive para os professores - e não ser punido ou condenado. O século 21 está sendo marcado por incertezas e é aí que se aprende, inovando e descobrindo novos caminhos e saberes. 

A inovação já é - e será cada vez mais - o caminho a ser trilhado no dia a dia das empresas e dos negócios. A escola precisa se preparar para isso e, como consequência, preparar nossos alunos para encarar esses desafios que estão por vir. 

Portanto, embora já tenha se tornado um chavão, nunca é demais lembrar que sem formação adequada em TDIC e em novas práticas pedagógicas inovadoras, não adianta ter grandes aparatos tecnológicos. 
 
Para ler a interessante entrevista que Angel Pérez concedeu à revista Época, clique na imagem no início desse post.

Vale a pena! 

Enjoy!

By Prof. Carlos Sanches


Comentários

  1. Gostei muito da entrevista ,moro em salvador,no suburbio e trabalho em uma istituição do município.Fiquei muito feliz em comparar a entrevista com o trabalho que fazemos aqui,pois adotamos a pedagogia de projetos ,onde cada turma tem liberdade em construi´-´lo partindo do interesse demonstrado pelos mesmos e,desenvolvemos nossos projetos de forma reflexiva ,levando os pequenos a pensar,criticar,problematizar para que de forma reflexiva desenvolvam noções de pensamento crítico ,associando a tecnologia juntamente com experiencias vivenciadas proporcionando aos futuros cidadãos
    a aprender e conhecer ,vindo formar nos mesmos ua consciênvia critica e reflexiva.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que tudo é remediado, nem tanto forçar os alunos a preparar sua própria aula. Pensar, criticar refletir mas não sozinho, tem que haver reciprocidade com o professor.

      Excluir
  2. Parabéns Ione pela iniciativa. É de projetos como esse que o país precisa: fazer o aluno pensar e refletir sobre o mundo a sua volta.

    Abraços

    ResponderExcluir
  3. Minha tese na pós é sobre o uso das redes sociais a favor da educação

    ResponderExcluir
  4. Bem interessante Fernando. Quando tiver algum material a respeito dê um alô pra gente, ok.

    Abraços

    ResponderExcluir
  5. Trabalhei oito anos na Educação de Jovens e Adultos com projetos multidisciplinares envolvendo a área de humanas no 1º semestre e exatas no 2º semestre com um grupo de professores chamado GAP (Grupo de Apoio Pedagógico) com assessoria das licenciaturas da Universidade Estadual de Londrina no Paraná, foi um trabalho gratificante onde o aluno construía seu conhecimento e o professor como mediador da sua aprendizagem. Atualmente trabalho com educação básica no Colégio de Aplicação da UEL (Universidade Estadual de Londrina no Paraná), vejo que os professores que adotaram essa proposta utilizando a tecnologia a favor de ambos o desempenho da turma é ótimo. Os pais participam do aprendizado do aluno e trocam informação com o professor de História. Parabéns pelo material acima quem sabe apresentando nas reuniões pedagógicas vamos vendo diferença no cotidiano da escola.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo com vc, mas para que isso dê certo, precisamos da união dos educadores em torno desse tema, divulgando-o, se capacitando e mantendo uma postura inovadora.

      Abraços

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS SOBRE EDUCAÇÃO

NOTÍCIAS SOBRE EDUCAÇÃO

CODE WEEK 2020 EM OUTUBRO